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ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA 2022 – Ano base 2021

Três critérios básicos orientam a estruturação do Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2022: 1) acidentes com choques elétricos; 2) acidentes com incêndios por sobrecarga de instalações elétricas; e 3) acidentes com descargas atmosféricas. Os dados foram coletados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2021. As informações aqui presentes estão organizadas em cinco seções. O primeiro tema retratado traz o total de acidentes – com e sem mortes – em decorrência de acidentes de origem elétrica no Brasil: choques elétricos, incêndios por sobrecarga de energia (curto-circuito) e descargas atmosféricas. Na segunda seção são apresentados os dados de choques elétricos, com recortes regionais e com o tipo de edificação ou logradouro onde os acidentes aconteceram. As estatísticas também apontam a faixa etária e o tipo de ocupação dos acidentados. De forma similar, a terceira seção trabalha com as informações sobre os incêndios por sobrecarga e/ou curto-circuito. Dentro dessa seção, apresentamos dados mais amplos e gerais dos acidentes com descargas atmosféricas. Todos esses dados conformam o cenário das instalações elétricas no Brasil. Na quarta seção são apresentados os dados que compilam as ocorrências de acidentes desde o início da computação de dados pela Abracopel. Chamadas de séries históricas, os dados enfatizam os acidentes com choque elétrico, incêndios por sobrecargas de energia e descargas atmosféricas (raios) em uma sequência de nove anos (2013-2021). Desta forma é possível traçar comparativos e perspectivas de aumentos ou quedas nos acidentes. As considerações relevantes sobre o panorama de acidentes de origem elétrica estão manifestadas na quinta seção, nela são apresentadas notícias reais de acidentes ocorridos no ano de 2021, a ideia é trazer à luz das discussões o que pode ser feito pela sociedade civil, agentes econômicos e poder público para prevenir os acidentes com eletricidade que ainda vitimam às centenas. Ao longo do arquivo serão disponibilizados gráficos e infográficos, todos eles foram elaborados pelos organizadores deste e para este Anuário.



ANÁLISE DA FORMAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM ELETROTÉCNICA E DO BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA: PERSPECTIVAS PARA CONSTRUÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

Este livro apresenta uma discussão aprofundada da atuação profissional do(a) Técnico (a) em Eletrotécnica e do(a) Engenheiro(a) Eletricista a partir do confrontamento pedagógico-técnico de suas formações acadêmicas, do estudo fundamentado das orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Técnico, dos recursos técnico-científicos de que cada profissão dispõe na resolução de problemas reais que são encontrados nas demandas profissionais e de estudos de caso e análise das legislações vigentes.

Sua leitura é esclarecedora e importante para aquele que quer elucidar a questão do limite profissional entre as duas áreas profissionais abordadas, sem deméritos, com imparcialidade e com método claro e específico, feita por autores que têm largo conhecimento para explanar as questões levantadas e analisadas.



PERCEPÇÃO DE SEGURANÇA COM ELETRICIDADE

Os riscos de acidentes elétricos, ou quase acidentes, são encontrados em quase todos os locais de trabalho, mas muitos profissionais de segurança não são treinados com o conhecimento necessário para lidar com alguns dos problemas técnicos necessários para mitigá-los. A falta de conhecimento, ou de se dar a devida importância aos riscos, cria desafios para se implementar de forma eficiente programas de segurança elétrica, e garantir que os riscos elétricos estejam dentro de níveis toleráveis – ao serem tratados com a prioridade que merecem. Assim foi realizada uma pesquisa com mais de 1.000 profissionais que atuam direta e indiretamente com eletricidade para entender melhor o estado da segurança elétrica em instalações, segmentadas em três grupos: Segmento 1 – Profissionais que atuam em indústrias, comércios de grande porte ou hospitais; Segmento 2 – Profissionais que atuam em comércios de pequeno porte, Educação, Serviços públicos e outros segmentos; Segmento 3 – Profissionais autônomos. A pesquisa foi aplicada por meio de formulário digital para trabalhadores dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal. As questões abordaram tópicos sobre: a) a sensibilidade de segurança dos trabalhadores; b) possibilidades de melhorias na segurança; c) identificação dos responsáveis pela segurança do trabalho; d) realização de treinamentos; e) utilização de equipamentos de proteção individual; f) familiaridade com as normas de instalações elétricas e de segurança do trabalho etc. O resultado da pesquisa pode auxiliar na elaboração de políticas públicas que visam reduzir os níveis de acidentes com eletricidade, bem como, apoiar as empresas em medidas administrativas que possam reduzir os riscos elétricos e aumentar a sensação de segurança.



INTEGRAÇÃO ELETROENERGÉTICA DA AMÉRICA DO SUL: REALIDADES E PERSPECTIVAS

O processo de Integração Eletroenergética na América do Sul e seu papel no processo de integração regional, constituem-se em um tema que vem sendo pensado desde os anos 1960, mas que só passou a ser priorizado nas agendas políticas dos países envolvidos após a criação da União das Nações Sul-Americanas.

O amplo entendimento desse processo inclui o conhecimento das iniciativas integracionistas, disso se depreendendo o tratamento que dispensaram à questão e suas justificativas ao empreendimento, buscando-se estabelecer similaridades com o processo de integração europeu.

Ademais, envolve a compreensão dos discursos integracionistas praticados no subcontinente, além da análise das possibilidades deste processo de fato possibilitar a promoção do desenvolvimento local.

[...] A integração eletroenergética encontra-se em fase inicial, e, embora não esteja relacionado com o desenvolvimento dito “sustentável”, por estar mais associado com o aumento da capacidade de geração e transmissão de energia, o tema inscreve-se como alternativa para o aumento da confiabilidade do sistema elétrico regional.